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PAILEGAL: ESPAÇO ONDE OS PAIS SE SENTEM EM CASA

PaiLegal: espaço onde os pais "sem filhos" se sentem em casa.

Um site dedicado a discutir e propor soluções para problemas de pais separados, assim como de mulheres e de homossexuais. É o PaiLegal, criado em fevereiro de 2002 pelo brasileiro, radicado na Inglaterra, Paulo Habl.

Depois de "perder" o filho após o divórcio (a mãe voltou para o Brasil com a criança e ele foi impedido de exercer a paternidade), Paulo retornou a Londres e decidiu encampar a luta de outros pais que passam por situação semelhante à que ele viveu. E que nem sempre estão conscientes do seu papel.

"Se eu pudesse ajudar a provocar a discussão e oferecer elementos para que as pessoas pudessem munir-se para uma conclusão realista no favorecimento do compartilhamento da parentalidade e se, ao mesmo tempo, eu conseguisse trazer mais e mais pais à bordo deste trem pela valorização de seu papel, ao invés de julgá-los... Então, eu estaria criando uma situação inercial de mudanças que geraria uma onda cultural incontível que iria bater em cada casa no Brasil."

Almanaque - Fale um pouco sobre você, onde e quando você nasceu, como você foi morar em Londres, sobre a sua atividade profissional...

Paulo Habl - Nasci em São Paulo em 1958, Estação da Luz...! Meu pai é tcheco e minha mãe filha de italianos. Passei minha infância e adolescência em um bairro de Santo Amaro com grande influência germânica. Tendo meus interesses provocados por essas influências culturais, mais o hábito de viajar, a curiosidade adquirida de meu pai e a coragem de enfrentar o novo da minha mãe, resolvi em 1988 aventurar-me em uma expedição de exploração de novas fronteiras. Tinha decidido aproveitar a viagem para expandir meus conhecimentos de fotógrafo de moda, estagiando na Itália. Ao chegar lá em junho, deparei-me com as férias de verão, onde quase tudo pára e volta a funcionar setembro. Com o dinheiro voando, pois o custo de vida italiano é alto, fui aconselhado por um amigo brasileiro também envolvido em moda, que me hospedava perto de Roma, a ir para a Inglaterra onde eu poderia ter um trabalho, enquanto pudesse melhorar o meu inglês. Até então, eu nunca me imaginava neste país...

Almanaque - Por que?

Habl - Para falar a verdade, minha vontade era evasiva, devido à política externa que às vezes é adotada pelo governo britânico. Por outro lado, o fato de o país ser riquíssimo cultural e cientificamente, com relações sociais de democracia e respeito ao próximo adquiridas pelos anos de evolução através de conflitos, acabou estendendo minha estadia a um ponto que me achei envolvido e com uma completa nova base de amigos semelhante a uma grande família.

Almanaque - E por que você resolveu criar o site Pai Legal?

Habl - Casei-me e, deste casamento que durou sete anos, tive um filho. No decorrer de nossa estadia na Inglaterra nos separamos e ela decidiu voltar para o Brasil e ela levou o nosso filho. Como em toda separação, a gente quer se livrar rápido das pendências e acaba aceitando e acreditando em qualquer coisa. Na época, eu já questionava por que o filho tem de ficar com a mãe após a separação mas o que eu achava tinha pouca receptividade. Por estar despreparado como cidadão, eu aceitei as condições impostas no divórcio que se seguiu, pois acreditava que com o diálogo seria possível ultrapassar as barreiras impostas pela lei. Porém, não foi assim que aconteceu e acabei sendo forçado a exercer o papel de pai de visitas quinzenais, as quais eu repudiava completamente. Tentei reverter este posicionamento após o divórcio, mas me vi num caldeirão de equívocos que a cultura jurídica do país me cozinhava até queimar e fazer desaparecer da vida de meu filho.

Almanaque - Você chegou a voltar ao Brasil para ficar próximo do seu filho?

Habl - Eu voltei ao Brasil para morar perto de sua casa, mas mesmo estando a cinco minutos de sua porta eu pouco consegui além de vê-lo conforme as tradicionais visitas. Era frustrante o pouco que conseguíamos ficar juntos, pois era intenso mas sem continuidade. Os primeiros momentos de cada encontro eram uma loucura. Tentávamos pôr em dia o que tínhamos esquecido durante os quinze dias anteriores e sobrava poucas horas para saborear uma vida de família, a família feita também por mim e ele. Telefonemas pouco resolviam. Percebi que a cada dia meu filho era menos meu. Ele passava a ser apenas um filho genético. Pai afinal é aquele que exerce a paternidade e não o que põe o filho no mundo apenas. E para ser pai é necessário convivência. Após frustradas as diversas tentativas de exigir o meu direito de praticar a paternidade pela falta de apoio legislativo e pela postura arcaica do Judiciário e da cultura familiar maternalista, que favorecia indiscriminada e injustamente apenas a mãe, percebi que o que me sobrava era desistir. Assim também ele sofreria menos por não estar mais presente num palco de disputas que pouco entendia. Sabia que estava tudo perdido para mim. Sabia que, mesmo que se conseguisse um dia poder também criá-lo, seria tarde, pois já estaria em fase adulta ou, na melhor das hipóteses, na fase pré-adulta. E tempo não é como um automóvel, que se tomado você pode recuperar. Se passou a fase de participação na criação, que se dá na infância, passou... quando a criança entra na adolescência, você é apenas um indivíduo para o seu filho, alguém que vai acompanhar de longe o que construiu durante a infância dele. Esse foi o período de maior dificuldade emocional que passei. Chorei por mais de um ano. Duro, ainda mais, era saber que um dia teremos de encarar um ao outro e a inevitável realidade crua de que o que teremos em comum será apenas genético.

Almanaque - E o que você resolveu fazer?

Habl - Como sou consciente das minhas responsabilidades sociais, resolvi, então, lutar pelos outros, para que não venham a passar o que passei. Eu tinha a oferecer a minha experiência e a energia resultante da minha revolta. Sabia que o trabalho seria muito grande. Mudanças na cultura nacional em várias áreas teriam de ser feitas, a fim de que um pai pudesse compartilhar legal e naturalmente o exercício da paternidade no Brasil. Por outro lado, eu deparava com a realidade de que a maioria dos pais homens em geral pouco se interessavam pela paternidade. Esta constatação esvaziava minha argumentação para uma mudança em favor dos pais. Então estava no meio de uma situação, entre o ovo e a galinha. Via que para solucionar este paradoxo eu teria que atacar os dois pólos, simultaneamente. Porém, como começar? Sem dinheiro e sem contatos... enfim, sozinho. Tinha que começar a criar um caso onde pudesse juntar um grupo de pessoas para dar um certo formato na proposta. Por questão estratégica, então, deveria começar pelo que fosse mais contundente – o direito à paternidade.

Almanaque - E quais eram as dificuldades?

Habl - O problema que eu passava era por causa de uma sociedade que tinha falta de informação disponível e de articulação a respeito da paternidade e dos novos pais, dos que queriam praticá-la e eram injustamente impedidos. Quanto à maioria dos pais alienados da família, que ainda ignoravam a beleza da paternidade e desconheciam o valor dela no seu processo de reprodução, não era a causa ou o problema, mas sim o futuro de uma solução. Eles tinham sido o resultado de um processo histórico em que foram criados para ser daquela maneira, porque até então era melhor para a sociedade ser assim. Com o advento da modernidade e a evolução tecnológica acelerada, a mulher abriu seu espaço no mercado de trabalho, mas o homem ainda não conquistou seu espaço em casa e junto com os filhos.

Almanaque - E o que você poderia fazer?

Habl - Se eu pudesse ajudar a provocar a discussão e oferecer elementos para que as pessoas pudessem munir-se para uma conclusão realista no favorecimento do compartilhamento da parentalidade e se, ao mesmo tempo, eu conseguisse trazer mais e mais pais à bordo deste trem pela valorização de seu papel, ao invés de julgá-los... Então, eu estaria criando uma situação inercial de mudanças que geraria uma onda cultural incontível que iria bater em cada casa no Brasil. Uma vez definido o problema e suas causas, bem como o caminho a ser seguido para a sua solução, então, de volta a Londres, passei à fase de implementação. Com o meu conhecimento em análise de sistemas e programação resolvi usar o que hoje tem de mais eficiente e barato em comunicação, a internet.

Almanaque - Daí a idéia do site...

Habl - Resolvi criar um web site onde pudesse oferecer informação e espaço para as pessoas expressarem livremente seus pontos de vista a respeito da parentalidade e da paternidade, em grupo de discussão. Surgiu então o PaiLegal, um site do pai participativo, que defendia o direito de ser pai.

Almanaque - E qual foi a reação inicial?

Habl - Choveram críticas de mães reclamando que eram elas que estavam sofrendo pelo descaso dos pais. Intuitivamente, fui andando por este túnel escuro de chão liso, apalpando as paredes e seguindo o meu faro para o ar fresco. Como sempre fiz, defendi com unhas e dentes os pais participativos. Deixei de lado a maioria, argumentei sempre, sinceramente, sobre o que eu acreditava: que a gente aprende através do exemplo e que tínhamos de enaltecer aqueles homens que corajosamente estavam saindo de seus arquétipos herdados e se posicionavam inovadora e coerentemente com a realidade que lhes era apresentada. Cheguei a barrar mensagens no grupo que agrediam gratuitamente os participantes, insinuando pejorativamente que eram homens fracos. Os pais do PaiLegal são os homens mais corajosos que conheço. As mães e filhas participantes dão dose de mesma valentia, criticando seus pares de gênero pela atitude enfadonha contra os "ex". No final, todos acabam aprendendo e se ajudando. O PaiLegal estará sempre lutando, incansavelmente, enquanto houver um pai participativo sendo injustiçado e participando indefinidamente na promoção da paternidade, enquanto houver um pai ausente.

Almanaque - Qual é o objetivo do site? Quem atinge? A quem pretende atingir?

Habl - O objetivo do site é mudar a atual cultura de que homem é apenas para trabalhar, de que ele é durão... É mostrar que o pai tem e pode exercer bem seu papel na parentalidade, que ele pode ser um bom companheiro em um relacionamento. É também ajudá-lo, oferecendo subsídios para o exercício de sua função e lutando junto para defender o seu direito à convivência com os filhos após a separação. Queremos provocar uma verdadeira evolução das instituições, no que se refere ao nosso novo papel no século 21, de homens atuantes e educadores enquanto pais participativos na formação da personalidade das crianças, construindo indivíduos fortes e seguros e formando a base de uma nova nação. A nossa missão é tornarmos o melhor site do mundo para se encontrar informação, serviços e produtos relacionados ao pai e à paternidade de excelência, de forma clara, inovativa, assertiva, justa e honesta.

Almanaque - E quem é o público-alvo?

Habl - O site tem tido o pai separado como público alvo. Um grande número de mulheres nos acessa não só pela possibilidade de expressão dos seus problemas ou com os dos seus "ex" como também para pedir ajuda. Atualmente estamos movendo para um público que envolve não só os homens casados como também os homossexuais no que tange a criação de filhos. O nosso público feminino estará ainda presente com seus 35%, uma vez que tratamos o assunto com neutralidade, o que favorece a sua participação. Após recente reestruturação de nossos objetivos, resolvemos nos concentrar na divulgação da paternidade e atuar na luta pelo direito à Guarda Compartilhada, em parceria com a APASE (Associação de Pais Separados), deixando para ela ser o nosso braço político. Dessa maneira, poderíamos concentrar nossos esforços onde somos melhores, ou seja, na divulgação e defesa da paternidade de excelência.

Almanaque - Como tem sido a receptividade por parte do público, principalmente das mulheres?

Habl - As mulheres têm sido proporcionalmente mais ativas que os homens, seja porque este assunto tem sido tradicionalmente de mais interesse delas, seja pela sua prática adquirida de expor seus problemas de ordem sentimental, desenvolvendo uma capacidade melhor de comunicação. A maioria das participantes usa o PaiLegal para discutir a problemática da atuação do pai, porque os seus companheiros ou "ex" não satisfazem suas expectativas. Como a maioria dos casos ainda é de casais cujos homens são pouco participativos, é entendível a presença do grande número de mulheres que procuram o PaiLegal.

Almanaque - Que assuntos têm interessado mais aos usuários do site?

Habl - Os nossos usuários têm desenvolvido seus interesses junto com a equipe do PaiLegal. Temos mantido um controle rígido de nossas ações em cima de nossa estratégia de crescimento. Os novos assuntos que virão a ser adicionados ao PaiLegal são um balanço entre nossas próprias necessidades, já que a maioria da equipe é formada por pais , e as necessidades das mães e filhas que estão presentes também em nossa equipe e no grupo de discussão. Portanto, é um crescimento adequado a necessidades naturais. Não tem fórmula. É um crescimento próprio apenas, como qualquer forma orgânica.

Almanaque - Com a inclusão de novos colaboradores, como o jornalista Sérgio Paes, o que você pretende apresentar de novidades no site para torná-lo mais dinâmico e mais atraente?

Habl - O jornalista Sérgio Paes vem a ocupar uma posição-chave no PaiLegal, seja pela sua profissão e competência organizacional, seja pela sua paixão pelo assunto da paternidade. O fato de conseguir trazer um pai, que conhece bem o problema da ausência do filho e a importância da paternidade, e que tem um espírito empreendedor, nos deixou muito felizes. Foi o resultado de muito esforço na procura de recursos humanos, dosado com sorte, e que nos premiou com o adicionamento de um grande atuante em nosso time. Temos um grande sinergia e o resultado de seu trabalho já é nítido na nova organização.

Almanaque - Fale um pouco dessa nova organização...

Habl - O Sérgio estará organizando o conteúdo para que ele seja coerente com a nossa estratégia de expansão dos assuntos que tratam da paternidade. Os assuntos cobrirão os segmentos essenciais na atuação do homem enquanto pai e companheiro. Junto vem também uma forma ergonômica mais voltada ao pai de organizar a informação. A apresentação estética do site, assim como o seu conteúdo, é uma preocupação constante, que pensamos ininterruptamente. É um vício nosso de perfeccionismo. Estamos lançando duas novas versões do sistema de informação, nos próximos seis meses, que vão aumentar o nosso potencial de crescimento para as novas funções que estamos planejando. Além de informação, estaremos também oferecendo facilidades que enriqueçam sua atividade, tal como o cartão eletrônico. Há muitas outras facilidades excitantes sendo programadas, que poremos no ar, algumas ainda este ano, e que são novidades no mundo todo. Recomendo que nos visitem sempre que puderem para constatar, porque, se eu falar, a equipe me "mata". Mas tenham certeza que os novos serviços são muuuito legais!

Almanaque - Por que a preocupação cada vez maior com a guarda compartilhada? É sinal de maior maturidade por parte de pais e mães?

Habl - Absolutamente. Hoje homem e mulher são companheiros. Com a tecnologia em alta, está acabando aquela separação de funções de um dominador e outro dominado, do forte e do fraco. Uma mulher pode apertar um botão de míssil numa guerra e um homem pode rapidamente aprender no seu computador das necessidades do bebê. Estamos todos nos deparando com um mundo no qual é muito mais gostoso viver com alguém amigo, do que o resultado de uma partilha de funções emocionais ou práticas, fora e dentro da cama. Até sexo hoje é curtido de uma forma carinhosa, participada ativamente pelos dois. Fora da cama, então, nem se fala. Que prazer há em se encontrar uma mulher que tem pouco interesse além das panelas ou de fraldas. O homem hoje curte uma mulher economicamente ativa, porque, além de descarregá-lo de uma pressão de não poder falhar como provedor, ainda pode compartilhar seus assuntos com uma pessoa genuinamente interessada e também pode participar de outras experiências trazidas do trabalho pela sua mulher, que não se concentra apenas na casa. No que se refere à casa, ambos acabam falando a mesma linguagem e apreciando a criação dos filhos de forma comum.

Almanaque - E aumenta a possibilidade de maior amizade...

Habl - O fato de o homem se enriquecer de conhecimento como fruto do relacionamento social está fazendo com que as mulheres pensem duas vezes, antes de se deixar levar só pela aparência ou pela riqueza que vem a reboque ou no brasão do carro... Com a chegada deste homem interessado na vida a dois e na harmonia, a mulher terá certeza de uma garantia maior que a do dinheiro ou de um casamento de papel passado. Ela terá ao seu lado um homem parceiro, amigo, ouvinte também mais para sempre do que o comum.

Almanaque - E este novo homem se torna também mais exigente...

Habl - Este novo homem, por sua vez, ao separar está também querendo seu quinhão na partilha da criação dos filhos. Este homem, se não conseguiu ser o novo homem no relacionamento abandonado, ele o quer ser agora em sua nova vida de solteiro. Ele quer conviver com o filho e, para isso, tem que se compartilhar a residência do filho com os pais. Isso é possível, sem grandes traumas, quando as duas partes empenham em fazê-lo. Quando uma delas faz corpo mole e desrespeita o direito do outro, poderá, aí sim, dificultar este compartilhamento. Daí a necessidade de a Justiça também endereçar este problema e procurar uma solução saudável que não seja a guarda monoparental, como tem sido feito, porque esta é criminosa contra o genitor não-detentor da guarda, que vê a sua capacidade de auto-procriação sendo decapitada, e contra a criança que perde o seu direito de ter uma segunda referência em sua criação.

Almanaque - Que tipo de pessoas trabalham como colaboradoras do site (suas atividades, suas preocupações, etc.)? Está aberto a novos colaboradores de outras áreas?

Habl - O PaiLegal tem uma formação distinta de todos os empreendimentos que conheço. Penso até que possamos ser únicos. Como somos um empreendimento baseado numa evolução em nós mesmos, estamos nos criando e estamos livres para ser o que quisermos e como quisermos, independentemente de qualquer teoria acadêmica de economia. Algo que deixa qualquer investidor de cabelo em pé pela falta de um plano de negócio tradicional. De um lado, pensamos e temos cuidados, sim, nos procedimentos normais de planejamento e estrutura. Por outro lado, também temos ações que são indistintas mas lógicas, ou seja, nos atiramos em ações aventurosas cruzadas de segmentos, de uma forma randômica e nem sempre intuitiva, e acabamos lidando com novas concepções e também incertezas. Estamos criando o nosso próprio conceito de empresa e atividades. Você conhece alguma empresa que sua atividade principal é social? Nós estamos trazendo o que, até então, era um atividade exclusiva de estado na organização social para o plano privado de uma empresa. Nem por isso somos anárquico. Simplesmente extraímos uma nova organização dentro do caos. Se você observar o PaiLegal, dentro do possível mantemos uma consistência em nossa linha.

Almanaque - Um empreendimento inovador com pessoas inovadoras...

Habl - O resultado é que formamos um negócio que é inovador a cada dia e com um quadro que se compõe da mesma forma. Hoje, somos advogados, psicólogos, estudantes, programadores interessados na paternidade e que trabalham voluntariamente pela sua causa, até que possamos ser comercialmente viáveis. Nossa equipe é de pássaros da mesma plumagem. Como se diz na Inglaterra, "Birds of feather fly together" (pássaros da mesma plumagem voam juntos). Temos todos a mesma atitude em relação à vida. A equipe é competente, lúcida, motivada e, acima de tudo, honesta consigo e com todos. Os membros da equipe usam do seu pouco tempo livre para investir no PaiLegal, pois, além de acreditar em todo empreendimento, eles são ímpares, são visionários e valentes, têm um fôlego incomparável que faz mover montanhas, se precisar. São homens e mulheres determinados, com grande interesse de usar suas vidas para construir algo positivo. O PaiLegal vê a equipe acima de tudo, pois somos a própria razão de ser. É uma luta nossa também e dividimos esse nosso prazer com o nosso público que se identifica conosco.

Almanaque - E com relação a novas áreas e colaboradores?

Habl - Quanto à abertura para novas áreas e colaboradores, é uma das facilidades que mais temos a oferecer. Estamos em constante renovação e crescimento e sempre iremos estar precisando de novas idéias e colaboradores, mas com a mesma atitude que a nossa. Ninguém sabe o que o PaiLegal estará oferecendo daqui há muito tempo. A única coisa de que temos certeza são os nossos valores pessoais e o orgulho de usá-los, a fim de oferecer nossa parte para fazer deste mundo algo melhor para todos.


Revista Alamanaque - José Venâncio
www.revistaalmanaque.jor.br
11/07/2003

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