VISITA + PENSÃO
Oi, Gabriel,
Estive ausente do Grupo (apenas observando), mas a sua situação é tão
parecida com a do meu marido que resolvi teclar...
Quanto ao extra que você oferece, é depositado na conta dela somado ao
estipulado pelo juiz, ou é dado por fora? Se você deposita tudo junto, ela
usará isto para provar ao juiz que a pensão merece uma revisão para maior,
isto é, ela busca a integralização pela justiça do extra que você dá a ela
de livre e espontanea vontade, e ainda pede mais, não é?
O meu conselho é que você suspenda o extra, fique pagando apenas o que já
foi estipulado pelo juiz, e defenda-se da melhor forma possível na ação
revisional, provando a sua boa-fé , e demonstrando que a sua capacidade
financeira não comporta o pedido requerido de revisão, e aguarde o
julgamento. Uma Ação Revisional pode durar anos,sem contar que você poderá
apelar, o que levará mais tempo ainda, istó só prejudica a ex que ficará sem
o extra por todo este tempo, e ainda correrá o risco de não ter o seu pedido
confirmado pela justiça, e ficar apenas com o valor que você já dava a ela,
só que integralizado como valor de pensão, deixando de ser um extra.
Este caminho, afetará a ex, uma vez que ela sentirá muito a falta do
dinheiro, e quando perceber que a justiça é lenta, e que poderá demorar
muito para conseguir o que quer, poderá entrar em um acordo (formal) com
você... e aí será a sua vez de fazer as suas exigências, requerendo mais
contato com seu filho, mais dias de visita.
Quanto às visitas prejudicadas, uma vez que existe decisão judicial as
estabelendo, seria interessante uma petição ao juiz informando o ocorrido,
juntando os boletins de ocorrências, e requendo uma intimação da ex para que
cumpra o determinado pela justiça; se depois de intimada, ela continuar
desobedecendo (comprove a desobediência), você poderá pedir o auxílio de
força policial, multa para cada dia em que ela descumprir a visita...tenho
certeza que dará certo. Não sei por quanto tempo,mas nesse momento considero
adequado, e ela perceberá que você não está brincando, e que não mais se
submeterá as chantagens, e talvez pare de usar o filho de vocês como
joguete.
Você tem algo muito forte a seu favor, você paga a pensão em dia, será visto
de maneira diferente... imagine aqueles pais que amam tanto os filhos quanto
você, e que se encontram em situação financeira difícil, atrasam a pensão e
são castigados com a ausência das crianças. Estes tem mais dificuldade,pois
ainda que seja errado relacionar pensão-visita, a própria justiça coloca
desta maneira. Você pode engrossar, pode bater o pé com mais força, pois tem
as "costas largas" que a pensão em dia te proporciona.
Gabriel, espero que eu possa tê-lo ajudado, podem existir outros caminhos,
mas acho este adequado para a sua ex, que é tão apegada ao "vil metal".O
comportamento dela é igual a ex do meu marido,o de alugar os filhos, e o que
é pior, recebem o aluguel, mas não liberam o bem...
Tudo de bom e boa sorte!!!
Um forte abraço para você, mais uma pai legal!
Pietra.
>De: Gabriel
>
>Olá.
>
>Há algumas semanas, cheguei a comentar sobre meu caso, e até recebi algumas
>sugestões bem interessantes. Hoje estou passando novamente por situações em
>que fico na dúvida sobre como resolver e gostaria de expor parte do
>problema e saber se alguém poderia me dar alguma luz sobre como proceder.
>
>Pelo que pouco tempo em que acompanho este grupo, já percebi que é lugar
>comum as mães " alugarem seus filhos "para que os pais possam vê-los
>durante os finais de semana. Comigo não é diferente, mas já está passando
>dos limites.
>
>Nas férias do meio do ano, a mãe se recusou a deixar meu filho comigo,
>fora o desrespeito aos dias de visita. Como consequência, fiz dois B.O.s,
>que hoje se encontram em poder de meu advogado. Aguardei pelas próximas
>férias para ver no que ia dar.
>
>Novamente a mãe se recusou, e no dia seguinte ligou dizendo que como era
>conveniente para ela, iria deixar que meu filho ficasse com meus pais por
>alguns dias. Ficou 4 dias com os avós. No natal, trabalhei, e não pude
>ficar com ele, mas consegui folga para o ano novo. Na véspera da viagem, a
>mãe me ligou e disse que queria negociar a ida dele comigo para a casa dos
>meus pais. Disse que faria o depósito na conta dela assim que recebesse.
>Ficou tudo combinado, e no dia em que fui buscar meu filho....nada. Ela
>havia saído de casa, deixou recado de que não iria aparecer para atrapalhar
>meus planos, e por pouco não perco a viagem realmente.
>
>
>
>O fato é que pago a pensão sempre de acordo , e pago a mais pois sei que
>minha condição melhorou desde a época da sentença. Entretanto, ela já
>entrou com revisional, querendo o dobro ( e isso eu não consigo pagar ).
>Faz chantagens com meu filho, e agora terei em mãos o terceiro B.O. sobre
>desobediência de ordem judicial........
>
>
>
>Qual o melhor procedimento, e quais ações são cabíveis neste caso? Sobre a
>pensão, pago o extra normalmente ou , já que ela entrou com a revisional,
>me limito ao estipulado na sentença e aguardo julgamento?
>
>Mais uma vez, obrigado.
>
>Gabriel
Estive ausente do Grupo (apenas observando), mas a sua situação é tão
parecida com a do meu marido que resolvi teclar...
Quanto ao extra que você oferece, é depositado na conta dela somado ao
estipulado pelo juiz, ou é dado por fora? Se você deposita tudo junto, ela
usará isto para provar ao juiz que a pensão merece uma revisão para maior,
isto é, ela busca a integralização pela justiça do extra que você dá a ela
de livre e espontanea vontade, e ainda pede mais, não é?
O meu conselho é que você suspenda o extra, fique pagando apenas o que já
foi estipulado pelo juiz, e defenda-se da melhor forma possível na ação
revisional, provando a sua boa-fé , e demonstrando que a sua capacidade
financeira não comporta o pedido requerido de revisão, e aguarde o
julgamento. Uma Ação Revisional pode durar anos,sem contar que você poderá
apelar, o que levará mais tempo ainda, istó só prejudica a ex que ficará sem
o extra por todo este tempo, e ainda correrá o risco de não ter o seu pedido
confirmado pela justiça, e ficar apenas com o valor que você já dava a ela,
só que integralizado como valor de pensão, deixando de ser um extra.
Este caminho, afetará a ex, uma vez que ela sentirá muito a falta do
dinheiro, e quando perceber que a justiça é lenta, e que poderá demorar
muito para conseguir o que quer, poderá entrar em um acordo (formal) com
você... e aí será a sua vez de fazer as suas exigências, requerendo mais
contato com seu filho, mais dias de visita.
Quanto às visitas prejudicadas, uma vez que existe decisão judicial as
estabelendo, seria interessante uma petição ao juiz informando o ocorrido,
juntando os boletins de ocorrências, e requendo uma intimação da ex para que
cumpra o determinado pela justiça; se depois de intimada, ela continuar
desobedecendo (comprove a desobediência), você poderá pedir o auxílio de
força policial, multa para cada dia em que ela descumprir a visita...tenho
certeza que dará certo. Não sei por quanto tempo,mas nesse momento considero
adequado, e ela perceberá que você não está brincando, e que não mais se
submeterá as chantagens, e talvez pare de usar o filho de vocês como
joguete.
Você tem algo muito forte a seu favor, você paga a pensão em dia, será visto
de maneira diferente... imagine aqueles pais que amam tanto os filhos quanto
você, e que se encontram em situação financeira difícil, atrasam a pensão e
são castigados com a ausência das crianças. Estes tem mais dificuldade,pois
ainda que seja errado relacionar pensão-visita, a própria justiça coloca
desta maneira. Você pode engrossar, pode bater o pé com mais força, pois tem
as "costas largas" que a pensão em dia te proporciona.
Gabriel, espero que eu possa tê-lo ajudado, podem existir outros caminhos,
mas acho este adequado para a sua ex, que é tão apegada ao "vil metal".O
comportamento dela é igual a ex do meu marido,o de alugar os filhos, e o que
é pior, recebem o aluguel, mas não liberam o bem...
Tudo de bom e boa sorte!!!
Um forte abraço para você, mais uma pai legal!
Pietra.
>De: Gabriel
>
>Olá.
>
>Há algumas semanas, cheguei a comentar sobre meu caso, e até recebi algumas
>sugestões bem interessantes. Hoje estou passando novamente por situações em
>que fico na dúvida sobre como resolver e gostaria de expor parte do
>problema e saber se alguém poderia me dar alguma luz sobre como proceder.
>
>Pelo que pouco tempo em que acompanho este grupo, já percebi que é lugar
>comum as mães " alugarem seus filhos "para que os pais possam vê-los
>durante os finais de semana. Comigo não é diferente, mas já está passando
>dos limites.
>
>Nas férias do meio do ano, a mãe se recusou a deixar meu filho comigo,
>fora o desrespeito aos dias de visita. Como consequência, fiz dois B.O.s,
>que hoje se encontram em poder de meu advogado. Aguardei pelas próximas
>férias para ver no que ia dar.
>
>Novamente a mãe se recusou, e no dia seguinte ligou dizendo que como era
>conveniente para ela, iria deixar que meu filho ficasse com meus pais por
>alguns dias. Ficou 4 dias com os avós. No natal, trabalhei, e não pude
>ficar com ele, mas consegui folga para o ano novo. Na véspera da viagem, a
>mãe me ligou e disse que queria negociar a ida dele comigo para a casa dos
>meus pais. Disse que faria o depósito na conta dela assim que recebesse.
>Ficou tudo combinado, e no dia em que fui buscar meu filho....nada. Ela
>havia saído de casa, deixou recado de que não iria aparecer para atrapalhar
>meus planos, e por pouco não perco a viagem realmente.
>
>
>
>O fato é que pago a pensão sempre de acordo , e pago a mais pois sei que
>minha condição melhorou desde a época da sentença. Entretanto, ela já
>entrou com revisional, querendo o dobro ( e isso eu não consigo pagar ).
>Faz chantagens com meu filho, e agora terei em mãos o terceiro B.O. sobre
>desobediência de ordem judicial........
>
>
>
>Qual o melhor procedimento, e quais ações são cabíveis neste caso? Sobre a
>pensão, pago o extra normalmente ou , já que ela entrou com a revisional,
>me limito ao estipulado na sentença e aguardo julgamento?
>
>Mais uma vez, obrigado.
>
>Gabriel