MASCULINIDADES - COMO VOCÊ, HOMEM, VÊ O PRÓPRIO CORPO?
Poderíamos colocar de início um questionamento:
– Como você, homem, vê o próprio corpo?
Com essa questão saímos a perguntar, e encontramos um homem dissociado do próprio corpo, das próprias emoções. Um homem que tem uma percepção do corpo como máquina, que não pode ser apreciado. Que desafia.
Entendemos por corpo o referencial mais íntimo, mais verdadeiro de nós mesmos. É pelo corpo que passam as experiências mais felizes e ficam cravadas as mais dolorosas. O corpo é um SOMA do meu “eu’, do seu “eu” e dessa ligação que nos une.
Freqüentemente o que encontramos são homens que não se permitem a carícia de corpo inteiro. Acariciado, ele perde toda a rigidez, ele fica menino outra vez. Isso é o mais desejável: perder a identidade de adulto por alguns minutos, ou algumas horas. A carícia verdadeira, nem que seja somente a do olhar, faz com que a gente tenha sentimentos como um adolescente e sensações como uma criança. Essa é uma conquista extremamente difícil, corresponde mais ou menos à possibilidade de uma entrega total.
O momento de ser acariciado, e acariciar, é caracterizado por uma espécie de visão verdadeira do outro. Não há defesas, é uma hora em que eu realmente vejo o outro.
Na nossa cultura, há uma diferença bem nítida das expectativas em relação ao papel masculino e feminino. Ser mulher, por exemplo, significa ser dócil, meiga, emotiva, menos inteligente e menos corajosa. Enfim, ser mulher é ser a “filhinha do papai” ou então, “minha mulher”. Sempre tem que ter homens para cuidar desse ser “não pensante”. A respeito disso, a menina vai entendendo o “seu valor” o “seu papel, o seu destino de servir o outro”. Em contrapartida, do homem é esperado a coragem, a competição, a agressividade e a inteligência. Jamais o carinho e lágrima: “homem que é homem não chorar!”. Com isso, o menino vai aprendendo que é natural ser servido pela mulher, e a manter a imagem de forte. Não queremos dizer que não existam meninos mais passivos, mais dóceis e meninas mais agressivas e competitivas. Só que a vida fica bastante difícil para esses que não correspondem ao estereótipo criado para seu sexo.
Essas expectativas que as pessoas têm de como homem ou mulher devam se portar são características que não têm nada a ver com a constituição do indivíduo, mas com o que a sociedade espera dele.
- Mas afinal, o que é ser homem?
“Um dia, vivi a ilusão de que ser homem bastaria, e que o mundo masculino tudo me daria do que eu quisesse ter...” (Gilberto Gil)
Apesar das aparências em contrário, a verdade é que é duro ser homem.
Pensando nessa dureza que bem caracteriza o mundo masculino, amolecida por privilégios, muitos homens ainda estão ligados a essa postura, esse papel que infla o ego, mas que esvazia prazeres dos mais legítimos. Pois exercer este domínio, esta insensibilidade, esta incompetência tão característica em relacionar-se com igualdade (e os homens obrigam-se a ser tão competentes, não é verdade?) é algo que grita com estardalhaço, que ensurdece emoções, sentimentos, encontros. Virtualmente: diminui o espaço humano e os potenciais de prazer, de sensações.
Esse homem a que estamos nos referindo, aprendeu a relacionar seu corpo com algo áspero, duro e desagradável. Não se percebe com um corpo quentinho, gostoso e macio.
Outra coisa, esse homem não percebe que seu pênis continua existindo, mesmo fora, ou além das relações sexuais. Mas para a maioria, o pênis só existe para àquelas horas, que na verdade são um momentinho. Mais nada. E, então, poderíamos concluir que machão é o pênis. Se um dia ele falha, é o fim da ida dele.
A vida sexual do homem é sempre uma aventura em busca do proibido, do misterioso. O problema é chegar lá, conseguir alguma coisa e sumir. Ele separa sexo do afeto. Os homens, como já vimos, costumam encarar o sexo de uma maneira estritamente sanitária. Reduzem o prazer a uma simples troca genital, sem a ousadia de enfrentar o que existe de opressivo em sua própria vida sexual.
Essa genitalização a que nos referimos parece ser muito mais uma sortida militar do que uma aproximação amorosa. E, segundo Milan Kundera, “o amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma série inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado, que diz respeito a uma só mulher”.
Percebemos mais claramente essa situação, se pensarmos num homem com uma mulher que não se ama. Após a relação, o desejo mais presente, e emergente, é o de ir embora. Não há pacto de depois do gozo.
No entanto, mesmo com toda essa situação descrita, ainda encontramos muitos homens não aceitando o estereótipo imposto, não se deixando subjugar pelos personagens que aprenderam a representar; ver, olhar o outro e a outra sem a eterna arma na mão (o pênis?), a espada do domínio e da demolição. Descobrir dimensões escondidas do humano, relaxar...
É um processo.
A transformação é lenta, já se sabe. Abrir mão de vantagens, de uma educação dirigida não é fácil, ainda mais numa sociedade toda moldada na mesma forma “peniana”.
Mas é preciso mudar. Em alguns homens, mais sensíveis a estas questões, estão tentando. Ideologicamente condicionados, estruturalmente enveredados, protegidos em suas expressões “machas”, juridicamente sustentados, economicamente privilegiados, este “homens sensíveis”, tão cheio de aspas como denominaram alguns, sofrem, também. São pressionados por um lado, que exige posturas cristalizadas a todo o momento, e acusado por outro, que patrulha coerência total aos novos padrões transformadores. E internamente, a luta forte, bonita mas suada, cheia de altos e baixos, no dia a dia da revolução pessoal: “Puxa, que duro é crescer!”.
Mas não podemos negar que já foi mais duro antes, mais complicado. E que o homem começa a sua “gestação” pela abundância de feminilidade a que se viu submetido na infância. Como a nossa cultura reserva ao pai a tarefa de prover as necessidades econômicas básicas da família, indo à luta na guerra da caça ao dinheiro, o homem quase não tem contato com os filhos, que crescem criados pelas mães, cheias de prendas domésticas e transmissoras dos ensinamentos básicos de formação do futuro homem.
É muito contato materno e muito pouco paterno. As identificações fundamentais não são equilibradas. Como agüentar com tanta feminilidade dentro de si nesta sociedade tão falocêntrica? Só saindo pelo oposto – pois não? -, afirmando constantemente o que se entende por masculino, homem, dominador, guerreiro, onipotente, senhor. E junto, todo o apego desmedido ao poder, esta briga pesada que destrói e vicia impunemente.
Pode ser muito por aí. Mas há cobranças externas constantes e opressoras também: “Vai lá, Lourenço, aquele homem mexeu comigo”. E Lourenço se obriga a enfrentar pela honra que lhe afirmaram que devia defender com porrada, de preferência. E Lourenço, por outro lado, chega a matar, se por acaso desconfia que a mulher não o vê como o único sol deste firmamento. Honra... Lourenço não pode perdê-la, assim como nenhuma oportunidade de demonstrar sua virilidade. Terá sempre que estar disposto, de pau duro, sempre na caça a qualquer mulher, este animal que precisa ser subjugado, este ser constantemente fragmentado. E é na verdade, se perguntarmos a alguns homens qual seria a mulher ideal, eles provavelmente responderão que é a mulher de cabelos compridos, olhos verdes, seios grandes, coxas grossas, bumbum empinado, ou seja lá o que for. Você vê nessa descrição uma série de fragmentos que dá para pendurar num varal, nunca um ser humano.
Se pararmos para pensar, veremos que o homem goza mais com os amigos no bar do que com a própria mulher. Isso porque, na maioria das conversas masculinas fala-se de sexo muito mais como prestígio pessoal do que como prazer genuíno. O bom não é o contato, é contar... O homem parece ser o mapa do Brasil: da cintura pra cima uma seca de afetividade; da cintura pra baixo uma enchente de disponibilidade. E no coração um governo autoritário em constante continência.
Analisando o machismo por um outro ângulo, perceberemos que até a homossexualidade é em parte machista. Exatamente. Abater a caça assim que ela aparece é bem a maneira que os machos tem de medir sua potência sexual. A quantidade para os machos costuma valer bem mais que a qualidade. É essa a mentalidade que domina boa parte do meio homossexual masculino.
A necessidade de ter o maior número de relações sexuais possíveis com o maior número de gente diferente é bem uma característica masculina.
Portanto, a promiscuidade da sexualidade está implicitamente ligada à condição masculina, e não verdadeiramente com a condição homossexual.
Mas onde está o ponto crucial destas questões?
Os traços mais marcantes da masculinidade: a agressividade, competitividade, exterioridade (o espaço do sujeito é onde se exerce o domínio da mulher) traduzem os homens em guerreiros, seres que estabelecem relação na contenda, não no amor. Não há gozo pleno, não há entrega, mas desconfiança, tensão e domínio. Logo, impossível qualquer vitória, o prêmio maior não é o sentido plenamente.
É preciso que haja uma transformação, uma mudança de pensamentos e atitudes.
É preciso que homens e mulheres possam caminhar juntos, sem competição, mas com união.
É preciso, por fim, que todos possam ter a liberdade de escolha, do próprio prazer.
Gente, é muita coisa a mais. Melhor que ser homem, macho ou guerreiro, é ser pessoa: a entrega é mais verdadeira, prazerosa e feliz. Caso contrário, “não dá pra ser feliz, não dá pra ser feliz”, como compôs Gonzaguinha.
Marcos Ribeiro é sexólogo no Rio de Janeiro e autor de ‘Sexo sem mistério’ (Ed. Saraiva), entre outros.
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e site: www.marcosribeiro.com.br
– Como você, homem, vê o próprio corpo?
Com essa questão saímos a perguntar, e encontramos um homem dissociado do próprio corpo, das próprias emoções. Um homem que tem uma percepção do corpo como máquina, que não pode ser apreciado. Que desafia.
Entendemos por corpo o referencial mais íntimo, mais verdadeiro de nós mesmos. É pelo corpo que passam as experiências mais felizes e ficam cravadas as mais dolorosas. O corpo é um SOMA do meu “eu’, do seu “eu” e dessa ligação que nos une.
Freqüentemente o que encontramos são homens que não se permitem a carícia de corpo inteiro. Acariciado, ele perde toda a rigidez, ele fica menino outra vez. Isso é o mais desejável: perder a identidade de adulto por alguns minutos, ou algumas horas. A carícia verdadeira, nem que seja somente a do olhar, faz com que a gente tenha sentimentos como um adolescente e sensações como uma criança. Essa é uma conquista extremamente difícil, corresponde mais ou menos à possibilidade de uma entrega total.
O momento de ser acariciado, e acariciar, é caracterizado por uma espécie de visão verdadeira do outro. Não há defesas, é uma hora em que eu realmente vejo o outro.
Na nossa cultura, há uma diferença bem nítida das expectativas em relação ao papel masculino e feminino. Ser mulher, por exemplo, significa ser dócil, meiga, emotiva, menos inteligente e menos corajosa. Enfim, ser mulher é ser a “filhinha do papai” ou então, “minha mulher”. Sempre tem que ter homens para cuidar desse ser “não pensante”. A respeito disso, a menina vai entendendo o “seu valor” o “seu papel, o seu destino de servir o outro”. Em contrapartida, do homem é esperado a coragem, a competição, a agressividade e a inteligência. Jamais o carinho e lágrima: “homem que é homem não chorar!”. Com isso, o menino vai aprendendo que é natural ser servido pela mulher, e a manter a imagem de forte. Não queremos dizer que não existam meninos mais passivos, mais dóceis e meninas mais agressivas e competitivas. Só que a vida fica bastante difícil para esses que não correspondem ao estereótipo criado para seu sexo.
Essas expectativas que as pessoas têm de como homem ou mulher devam se portar são características que não têm nada a ver com a constituição do indivíduo, mas com o que a sociedade espera dele.
- Mas afinal, o que é ser homem?
“Um dia, vivi a ilusão de que ser homem bastaria, e que o mundo masculino tudo me daria do que eu quisesse ter...” (Gilberto Gil)
Apesar das aparências em contrário, a verdade é que é duro ser homem.
Pensando nessa dureza que bem caracteriza o mundo masculino, amolecida por privilégios, muitos homens ainda estão ligados a essa postura, esse papel que infla o ego, mas que esvazia prazeres dos mais legítimos. Pois exercer este domínio, esta insensibilidade, esta incompetência tão característica em relacionar-se com igualdade (e os homens obrigam-se a ser tão competentes, não é verdade?) é algo que grita com estardalhaço, que ensurdece emoções, sentimentos, encontros. Virtualmente: diminui o espaço humano e os potenciais de prazer, de sensações.
Esse homem a que estamos nos referindo, aprendeu a relacionar seu corpo com algo áspero, duro e desagradável. Não se percebe com um corpo quentinho, gostoso e macio.
Outra coisa, esse homem não percebe que seu pênis continua existindo, mesmo fora, ou além das relações sexuais. Mas para a maioria, o pênis só existe para àquelas horas, que na verdade são um momentinho. Mais nada. E, então, poderíamos concluir que machão é o pênis. Se um dia ele falha, é o fim da ida dele.
A vida sexual do homem é sempre uma aventura em busca do proibido, do misterioso. O problema é chegar lá, conseguir alguma coisa e sumir. Ele separa sexo do afeto. Os homens, como já vimos, costumam encarar o sexo de uma maneira estritamente sanitária. Reduzem o prazer a uma simples troca genital, sem a ousadia de enfrentar o que existe de opressivo em sua própria vida sexual.
Essa genitalização a que nos referimos parece ser muito mais uma sortida militar do que uma aproximação amorosa. E, segundo Milan Kundera, “o amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma série inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado, que diz respeito a uma só mulher”.
Percebemos mais claramente essa situação, se pensarmos num homem com uma mulher que não se ama. Após a relação, o desejo mais presente, e emergente, é o de ir embora. Não há pacto de depois do gozo.
No entanto, mesmo com toda essa situação descrita, ainda encontramos muitos homens não aceitando o estereótipo imposto, não se deixando subjugar pelos personagens que aprenderam a representar; ver, olhar o outro e a outra sem a eterna arma na mão (o pênis?), a espada do domínio e da demolição. Descobrir dimensões escondidas do humano, relaxar...
É um processo.
A transformação é lenta, já se sabe. Abrir mão de vantagens, de uma educação dirigida não é fácil, ainda mais numa sociedade toda moldada na mesma forma “peniana”.
Mas é preciso mudar. Em alguns homens, mais sensíveis a estas questões, estão tentando. Ideologicamente condicionados, estruturalmente enveredados, protegidos em suas expressões “machas”, juridicamente sustentados, economicamente privilegiados, este “homens sensíveis”, tão cheio de aspas como denominaram alguns, sofrem, também. São pressionados por um lado, que exige posturas cristalizadas a todo o momento, e acusado por outro, que patrulha coerência total aos novos padrões transformadores. E internamente, a luta forte, bonita mas suada, cheia de altos e baixos, no dia a dia da revolução pessoal: “Puxa, que duro é crescer!”.
Mas não podemos negar que já foi mais duro antes, mais complicado. E que o homem começa a sua “gestação” pela abundância de feminilidade a que se viu submetido na infância. Como a nossa cultura reserva ao pai a tarefa de prover as necessidades econômicas básicas da família, indo à luta na guerra da caça ao dinheiro, o homem quase não tem contato com os filhos, que crescem criados pelas mães, cheias de prendas domésticas e transmissoras dos ensinamentos básicos de formação do futuro homem.
É muito contato materno e muito pouco paterno. As identificações fundamentais não são equilibradas. Como agüentar com tanta feminilidade dentro de si nesta sociedade tão falocêntrica? Só saindo pelo oposto – pois não? -, afirmando constantemente o que se entende por masculino, homem, dominador, guerreiro, onipotente, senhor. E junto, todo o apego desmedido ao poder, esta briga pesada que destrói e vicia impunemente.
Pode ser muito por aí. Mas há cobranças externas constantes e opressoras também: “Vai lá, Lourenço, aquele homem mexeu comigo”. E Lourenço se obriga a enfrentar pela honra que lhe afirmaram que devia defender com porrada, de preferência. E Lourenço, por outro lado, chega a matar, se por acaso desconfia que a mulher não o vê como o único sol deste firmamento. Honra... Lourenço não pode perdê-la, assim como nenhuma oportunidade de demonstrar sua virilidade. Terá sempre que estar disposto, de pau duro, sempre na caça a qualquer mulher, este animal que precisa ser subjugado, este ser constantemente fragmentado. E é na verdade, se perguntarmos a alguns homens qual seria a mulher ideal, eles provavelmente responderão que é a mulher de cabelos compridos, olhos verdes, seios grandes, coxas grossas, bumbum empinado, ou seja lá o que for. Você vê nessa descrição uma série de fragmentos que dá para pendurar num varal, nunca um ser humano.
Se pararmos para pensar, veremos que o homem goza mais com os amigos no bar do que com a própria mulher. Isso porque, na maioria das conversas masculinas fala-se de sexo muito mais como prestígio pessoal do que como prazer genuíno. O bom não é o contato, é contar... O homem parece ser o mapa do Brasil: da cintura pra cima uma seca de afetividade; da cintura pra baixo uma enchente de disponibilidade. E no coração um governo autoritário em constante continência.
Analisando o machismo por um outro ângulo, perceberemos que até a homossexualidade é em parte machista. Exatamente. Abater a caça assim que ela aparece é bem a maneira que os machos tem de medir sua potência sexual. A quantidade para os machos costuma valer bem mais que a qualidade. É essa a mentalidade que domina boa parte do meio homossexual masculino.
A necessidade de ter o maior número de relações sexuais possíveis com o maior número de gente diferente é bem uma característica masculina.
Portanto, a promiscuidade da sexualidade está implicitamente ligada à condição masculina, e não verdadeiramente com a condição homossexual.
Mas onde está o ponto crucial destas questões?
Os traços mais marcantes da masculinidade: a agressividade, competitividade, exterioridade (o espaço do sujeito é onde se exerce o domínio da mulher) traduzem os homens em guerreiros, seres que estabelecem relação na contenda, não no amor. Não há gozo pleno, não há entrega, mas desconfiança, tensão e domínio. Logo, impossível qualquer vitória, o prêmio maior não é o sentido plenamente.
É preciso que haja uma transformação, uma mudança de pensamentos e atitudes.
É preciso que homens e mulheres possam caminhar juntos, sem competição, mas com união.
É preciso, por fim, que todos possam ter a liberdade de escolha, do próprio prazer.
Gente, é muita coisa a mais. Melhor que ser homem, macho ou guerreiro, é ser pessoa: a entrega é mais verdadeira, prazerosa e feliz. Caso contrário, “não dá pra ser feliz, não dá pra ser feliz”, como compôs Gonzaguinha.
Marcos Ribeiro é sexólogo no Rio de Janeiro e autor de ‘Sexo sem mistério’ (Ed. Saraiva), entre outros.
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